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9 ano - Xenofobia na Europa


Xenofobia na Europa



 A xenofobia na Europa é um problema social e político que vem ganhando proporções cada vez maiores, gerando uma ampla discussão internacional sobre o assunto.O problema da xenofobia na Europa vem intensificando-se ao longo do tempo. 

 O continente, assim como os Estados Unidos, é um dos locais do mundo que mais recebem imigrantes, além de contar com uma elevada migração interna, graças à livre circulação de pessoas que atinge a maior parte dos países-membros da União Europeia. Com isso, a xenofobia, que é a aversão, o preconceito ou a intolerância para com grupos estrangeiros, aumenta a cada dia.

 O aumento dessas migrações internacionais estão geralmente ligadas a fatores de repulsão e de atração. Os primeiros são aqueles que contribuem para a saída rápida do migrante, seja por razões econômicas, por falta de recursos naturais, por crises humanitárias ou ocorrências de guerras ou guerrilhas. Já os fatores de atração são aqueles que se relacionam às condições oferecidas pelos lugares de destino, como uma economia estável ou uma grande oferta de emprego, melhor qualidade de vida, entre outros elementos.

 No caso da Europa, há a combinação de ambos os fatores. De um lado, a população de países subdesenvolvidos busca no “velho continente”, além de emprego, melhores condições de vida, fugindo da realidade econômica de seus locais de origem. Com isso, há uma grande quantidade de estrangeiros vivendo na Europa, com uma estimativa de seis milhões de pessoas, entre migrantes legais e ilegais.

 Assim, aumenta-se a intolerância para com os grupos estrangeiros, motivada pelas diferenças culturais e sociais, com inúmeros casos de intolerância social, racial e religiosa. Não obstante, a população europeia também se considera ameaçada pelos estrangeiros, com o receio de que eles diminuam a oferta de emprego e atrapalhem os rumos da economia, enviando dinheiro ao exterior (geralmente, seus lugares de origem) e diminuindo a circulação econômica interna. Tais medos intensificaram-se durante a recente crise econômica financeira.

 Outra questão que se relaciona com o aumento da xenofobia na Europa é o crescimento de grupos partidários e políticos de extrema-direita que costumam alimentar uma linha ideológica baseada no antissemitismo, no conservadorismo e outros ideais fascistas, como a “pureza” dos povos europeus. A emergência de posições desse tipo intensificou, inclusive, medidas de Estado envolvendo atitudes xenófobas na Europa, como a construção do Muro de Ceuta, construído pelos espanhóis na África para separar a cidade de Ceuta do território marroquino, dificultando assim a entrada de migrantes.
Cartaz eleitoral do partido nacionalista alemão que diz “bom voo para casa”, em alusão aos imigrantes árabes *
                 Cartaz eleitoral do partido nacionalista alemão que diz “bom voo para casa”, em alusão aos imigrantes árabes *
 Outro exemplo de ação de xenofobia praticada pelos políticos espanhóis refere-se às várias perseguições e tentativas de expulsão de povos ciganos, oriundos principalmente da Romênia, por parte dos governos da França e da Itália, totalizando milhares de extraditados de maneira voluntária (através do oferecimento de dinheiro para que deixem o país) ou involuntária (à força). 
 Apesar de a União Europeia ter criado, já em 1997, o Observatório Europeu do Racismo e da Xenofobia, ainda há muito o que se avançar no velho continente no que diz respeito à intolerância social e política para com estrangeiros. O mesmo desafio é enfrentado por outros territórios, como os Estados Unidos e, recentemente, países emergentes, que vêm se tornando novos vetores para a chegada de migrantes à procura de melhores condições vida.


A xenofobia é um grande problema conjuntural na Europa
                                                         A xenofobia é um grande problema conjuntural na Europa

8 ano - Clima e vegetação da América

Clima e Vegetação da América



Tipos de clima e paisagens vegetais do continente americano

 Na América, os fatores que exercem influencia no clima interagem em diferentes combinações, constituindo diferentes tipos climáticos que se espalham por todo o continente americano.


Clima polar 

 No extremo norte da América, onde o clima polar é dominante, as temperaturas médias anuais são negativas, com a ocorrência de neve praticamente o ano todo. Por essa razão, o solo está sempre coberto de gelo e neve. Durante os meses do verão polar desenvolve-se a tundra, vegetação formada de musgos e liquens.


Clima frio


 Ao norte do continente americano, nas altas latitudes, ao sul da região de clima polar, no Canadá, prevalece o clima frio. Nessas áreas os invernos são extensos e as temperaturas estão sempre abaixo de zero grau. Como consequência, durante a maior parte do ano, o solo fica coberto por neve. Os verões proporcionam temperaturas médias próximas dos 10 °C.


 Nessas regiões desenvolve-se a taiga, constituída fundamentalmente por coníferas, muito explorada economicamente.

Clima frio de montanha


 O clima frio de montanha domina no oeste do continente, onde se localizam as montanhas Rochosas e a cordilheira dos Andes. Nessas áreas as temperaturas médias anuais variam entre 5°C e 15°C.


 Em regiões com essas temperaturas prevalece a vegetação de altitude, que apresenta características variáveis, de acordo com a altitude do terreno.

Clima temperado


 Áreas de clima temperado proporcionam estações do ano bem definidas, com verões quentes e invernos muito frios. Este tipo de clima ocorre sobretudo na América do Norte, onde ocupa ampla área. Na América do Sul manifesta-se apenas em pequenas áreas ao sul.


 A vegetação predominante dessas áreas é a floresta temperada, com árvores de grande porte e folhagens densas que caem no inverno. Essa vegetação foi praticamente destruída e deu lugar, principalmente, a áreas destinadas à agricultura.


 Nas regiões de clima temperado também ocorrem as pradarias, constituidas basicamente por gramíneas e alguns arbustos. No Brasil, as pradarias são chamadas de campos e ocorrem especialmente no Rio Grande do Sul. No Rio Grande do Sul e na Argentina, os campos também são conhecidos como pampas.

Clima subtropical


 O clima subtropical ocorre em áreas de passagem entre as zonas temperadas e as zonas tropicais. Os invernos são agradáveis e os verões são quentes, apresentam temperatura média de 18 °C. As chuvas bem distribuídas durante o ano todo. Ocorre no sul do Brasil e no sudeste dos Estados Unidos.


 As regiões no Brasil onde esse tipo climático ocorre apresentam vegetação de matas de araucária ou matas dos pinhais.
Clima tropical


 Nas áreas onde o clima tropical predomina a temperatura média anual comumente é superior a 200 °C, com ocorrência, normalmente, de chuvas concentradas no verão e invernos secos.


 Esse tipo de climático é influenciado pelas massas de ar úmido oriundas do oceano. A umidade permite o aumento das florestas tropicais, como no Brasil e em áreas da América Central. No interior da América do Sul, onde a umidade é menor encontramos as savanas, um tipo de vegetação que vem sendo destruída e suprimida pela agricultura comercial.

Clima equatorial


 O tipo climático equatorial, típico de áreas próximas à linha do Equador, apresenta temperaturas elevadas e altos índices de chuvas bem distribuídas o ano todo.


 Nessas regiões predomina a floresta equatorial, ou floresta Amazônica, que diferencia-se pela diversidade de animais e vegetais.
Clima semiárido


 O tipo climático semiárido apresenta altas temperaturas elevadas, normalmente superiores a 25 °C, com chuvas insuficientes e mal distribuídas.


 Na região Nordeste do Brasil, o clima semiárido favoreceu o desenvolvimento da Caatinga, tipo de vegetação de estepe que apresenta árvores de pequeno porte, com troncos retorcidos e espinhosos, e cactos, que armazenam água no seu caule.


 Na América do Norte há uma ampla área de clima semiárido no centro-oeste dos Estados Unidos. Igualmente na porção centro-sul da América do Sul, na Argentina, encontramos uma grande área desse tipo climático, com regiões recobertas por estepes.

Clima árido ou desértico


 Esse tipo climático tem como principais características a escassez de chuvas, as temperaturas elevadas durante o dia e muito baixas à noite. Este clima aparece em áreas dos Estados Unidos, México e Chile.

 A vegetação dessas regiões é insignificante, às vezes constituída por plantas espinhosas e de raízes profundas; em outras vezes é inexistente.


7 ano - Região Norte

Região Norte


 A Região Norte do Brasil é a maior região em extensão territorial, com uma área de 3 853 676,948 km², equivalente a 42,27% do território nacional.
 Essa região conta com uma população de cerca de 17 231 027 de habitantes, segundo o censo de 2014. Ela é formada por sete estados: Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Tocantins.
 Na Região Norte, localiza-se a Floresta Amazônica, a maior floresta tropical do mundo; o rio Amazonas, o maior rio do mundo em extensão; a Bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica do mundo; e Pico da Neblina, o ponto mais alto do Brasil, com 2.993,78 metros de altitude.
 O Pico da Neblina está situado no Parque Nacional do Pico da Neblina, na serra Imeri, no município de Santa Isabel do Rio Negro, no estado do Amazonas.

Mapa da Região Norte

Região Norte
Mapa da Região Norte do Brasil

Estados e Capitais da Região Norte

Os sete estados da Região Norte e suas capitais são:

Fronteiras da Região Norte

 A região Norte faz fronteira com a Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e a Guiana Francesa, e com os estados do Maranhão, Piauí, Bahia, Goiás e Mato Grosso.

Clima da Região Norte

 O clima predominante na maior parte da Região norte do Brasil é o equatorial úmido, apresentando elevadas temperaturas, com médias acima de 25°C, chuvas abundantes durante todo o ano, superiores a 2.000 a 3.000 mm anuais, variando conforme os movimentos das massas de ar.
 Em todo estado do Tocantins e no sudeste do Pará predomina o clima tropical, com duas estações bem definidas, uma chuvosa e uma seca.
 No noroeste do Pará e leste de Roraima predomina o clima equatorial semiúmido, com curtos períodos de seca e temperaturas elevadas durante todo o ano.

Vegetação da Região Norte

 A vegetação da Região Norte está intimamente ligada ao clima, ao solo e ao relevo. Além da floresta, que ocupa a maior parte da região, aparecem campos úteis para a criação de gado.
 A Floresta Amazônica, que ocupa 40% do território brasileiro, apresenta três degraus de vegetação, tendo como base os níveis de altitude:
 A mata de terra firme, parte da floresta que se localiza em terrenos mais elevados, que não são atingidos pelas inundações dos rios.
 Nessa região se encontra o mogno, o cedro, o angelim, a andiroba, o guaraná, o caucho (planta que fornece o látex) e a castanheira, árvore nativa que pode atingir 30 metros de altura.
 A mata de várzea, parte da floresta sujeita a inundações periódicas. Situa-se entre a mata de terra firme e a do igapó, apresentando grande diversidade de espécies, predominando árvores que fornecem o látex, a maniçoba, a maçaranduba etc.
 A mata de igapó é a parte da floresta que se localiza em terrenos baixos, próximo dos rios, ocupando o solo permanentemente alagado, onde predomina a vitória régia, a piaçava etc.

Relevo da Região Norte

Na Região Norte predominam três áreas de relevo:
 A planície amazônica que acompanha a grande bacia fluvial, com altitudes que variam de 100 a 200 metros acima do nível do mar.
 A região de planaltos, entre 200 a 800 metros de altitude, em áreas de chapadas e serras: a serra dos Carajás, serra Pelada, serra de Tumucumaque, a serra do Acarai e a serra do Cachimbo no estado do Pará; a serra Dourada, a chapada das Mangabeiras, no Tocantins; e a chapada dos Parecis em Rondônia.
 As regiões de maiores altitudes, acima de 800 metros, entre elas, a serra do Parima e do Pacaraima, no estado de Roraima, na fronteira com a Venezuela e a serra do Imeri, no estado do Amazonas, onde se localiza o Pico da Neblina e o Pico 31 de Março.

Hidrografia da Região Norte

 A Região Norte do Brasil possui duas grandes bacias, a Bacia Amazônica e a Bacia do Tocantins. A Bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica do mundo, é formada pelo rio Amazonas e seus mais de mil afluentes.
 Com 3.869,953 km de extensão, em território brasileiro, possui 22.000 km de rios navegáveis.
 A Bacia do Tocantins, a maior bacia hidrográfica totalmente brasileira, é formada pelo rio Tocantins e seus afluentes. O rio Tocantins nasce no estado de Goiás, atravessa os estados de Tocantins, do Maranhão e do Pará, até desaguar no Golfo Amazônico, próximo à cidade de Belém.
 Na época das cheias apresenta grande parte de seus rios navegáveis. A hidrelétrica de Tucuruí, localizada no estado do Pará, é a maior usina hidrelétrica totalmente brasileira.

Economia da Região Norte

 A Região Norte começou a receber grande número de migrantes, por volta de 1870, que se embrenhavam pela floresta a procura da seringueira, para extração do látex, usado na fabricação da borracha.
 Em 1910, metade da borracha consumida no mundo saía da Amazônia. O extrativismo do látex e da castanha-do-pará, atraiu imigrantes espanhóis, portugueses e franceses.
 Estimulando o crescimento da região, foram construídos os portos de Belém e Manaus, além de outros em cidades menores.
 O Acre foi comprado em negociações com a Bolívia. Foram construídas ferrovias para escoar toda a produção extrativista e instaladas pequenas indústrias de bens de consumo.
 As cidades de Manaus e Belém se modernizaram, com a construção de teatros, bibliotecas públicas, palacetes, jardins públicos, energia elétrica, serviço de bonde etc.
 A primeira reserva extrativista de seringueiros e castanheiros foi criada em 1990, em Xapuri, no estado do Acre, após o assassinato, em 1988, do seringueiro e líder sindical Chico Mendes.
 A cidade de Marabá, no Pará, é o maior centro exportador de castanha-do-pará. A Brazil nut (nome da castanha no mercado internacional) é exportada para os Estados Unidos, Japão e países da Europa.
 A Região Norte possui imensos recursos minerais. A cassiterita (da qual se extrai o alumínio) é explorada desde 1958 em Rondônia. Por volta de 1967, foram descobertas na Serra dos Carajás, no sudeste do Pará, grande jazidas de minério de ferro e de manganêsouro, cassiterita, bauxitaníquel e cobre.
 A bacia do rio Negro e Solimões é rica em petróleo e gás natural, com destaque para a província petrolífera de Urucu, a 600 quilômetros de Manaus. O complexo de produção se estende por mais de 70 poços.
 A Região Norte do Brasil era pouco industrializada, até meados de 1960, quando a cidade de Manaus recebeu incentivos fiscais para a instalação de indústrias.
 O Distrito Industrial foi planejado e recebeu várias empresas nacionais e estrangeiras, principalmente de origem japonesa (Sanyo, Sony, Toshiba, Yamaha, Honda etc.).
 Também teve investimento de empresas norte-americanas, alemães, francesas e outras, principalmente do setor de eletroeletrônicos, que se beneficiaram com as facilidades de importação de peças e componentes.
 Com a criação da Zona Franca de Manaus, outros setores da economia local e regional foram beneficiados, como o comércio, a prestação de serviços em geral, transportes urbanos, além do setor de turismo e hotelaria.

Cultura da Região Norte

 A cultura da região Norte é muito rica, e fortemente influenciada pelos indígenas, europeus, africanos, bem como pelos migrantes.






6 ano - Estrutura interna da Terra

Estrutura interna da Terra








  A estrutura interna da Terra diz respeito a composição estratificada do planeta em suas áreas interiores, essas classificadas didaticamente conforme a sua composição físico-química e os elementos que lhes são predominantes. Conhecer essa estrutura é conhecer a série processos que condicionam as formas do planeta e também influenciam a sua dinâmica de transformação.

 Nesse sentido, a estrutura interna do nosso planeta é classificada a partir de três principais camadas da Terra, a saber: o núcleo, o manto e a crosta terrestre, que se separam entre si por aquilo que chamados de descontinuidades, a de Mohorovicic e a de Gutenberg. Observe o esquema a seguir:





CROSTA TERRESTRE

  A crosta terrestre é a menor e mais externa dentre as camadas estruturais da Terra. Ela é composta totalmente por rochas na forma sólida e, em termos minerais, por silício, magnésio e alumínio. Sua espessura média é de 25 km, variando desde os 6 km em algumas áreas oceânicas até os 70 km em áreas continentais.

 Por definição, costuma-se subdividir a crosta terrestre a partir de dois critérios: a composição e a estrutura. No primeiro, ela é classificada em camada sima, que também é chamada de crosta inferior e é composta por silício e magnésio; e em camada sial, que também é chamada de crosta superior e é composta por silício e alumínio. No segundo, ela é classificada em crosta oceânica, onde sua espessura é menor, e em crosta continental, onde sua espessura é maior.

 A peculiaridade principal da crosta terrestre é o fato de ela encontrar-se fraturada em diversos “pedaços”, o que chamados de placas tectônicas.

 A movimentação dessas placas é o principal dentre os agentes endógenos de formação do relevo, sendo responsável pela formação da maioria das áreas montanhosas da terra, pela existência do vulcanismo e pela manifestação dos terremotos e tsunamis.
      

Manto Terrestre

 O manto terrestre é a maior dentre as camadas da terra e se posiciona entre as duas continuidades terrestres existentes. Sua profundidade vai desde os 30 km até 2900 km, com temperaturas que, nos pontos mais profundos, chegam a alcançar os 2000ºC.

 Desse modo, as rochas não ficam no estado sólido, de modo que adquirem uma consistência mais pastosa nas porções superiores e mais líquida e fluida nas porções inferiores, conforme a variação de temperatura, o que chamamos de magma. Por isso, costuma-se dividir o manto em superior e inferior.

 A principais característica do manto terrestre, é o fato de, graças à variação de temperatura em sua extensão, o magma apresentar um movimento circular, haja vista que o material magmático localizado nas porções superiores desce para o interior por ser mais frio e, ao se aquecer, sobe novamente em um processo cíclico. Essa dinâmica interna é a principal causa para a movimentação das placas tectônicas na crosta terrestre.







Núcleo da Terra

 Devido à forte pressão exercida pelas camadas superiores, o núcleo terrestre apresenta as mais altas temperaturas, sendo o responsável direto pelo aquecimento interno do planeta. Seu calor varia entre 3000ºC até os 5000ºC, segundo algumas estimativas, valores semelhantes ao que é encontrado na superfície do sol.

 Assim como o manto e a crosta, o núcleo terrestre também é subdivido em interno e externo. O núcleo externo possui uma composição totalmente líquida, em um aspecto muito mais fluido que o do manto.

 Já o núcleo interno apresenta uma composição sólida, devido a pressa extrema que se exerce sobre ele, formando uma liga maciça de níquel, ferro e outro elemento ainda não diagnosticado. Essa estrutura do núcleo interno interfere e condiciona diretamente o campo magnético da Terra.

UMA OUTRA CLASSIFICAÇÃO DA ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

 Além da classificação em crosta, manto e núcleo, existe uma outra forma de se subdividir didaticamente as camadas internas do nosso planeta, levando em consideração o comportamento mecânico dos materiais. Assim, temos, em ordem de profundidade, a litosfera, a astenosfera, a mesosfera e a endosfera.

 A litosfera é a camada externa e estruturalmente sólida, envolvendo basicamente a crosta terrestre, a descontinuidade de Mohorovicic e a porção superior do manto, com uma profundidade de até 100 km.

 A astenosfera encontra-se logo abaixo e também possui uma espessura muito pequena, estendendo-se até os 670 km e apresentando uma consistência mais pastosa.

 A mesosfera, por sua vez, é maior e abrange a zona de movimentação magmática, envolvendo a maior parte do manto terrestre e alcançado os 2900 km de profundidade.

 Por fim, a endosfera abrange o núcleo interno e externo, com as maiores temperaturas e a profundidade total do planeta, de modo a se estender até os 6378 km correspondentes ao raio total da Terra.

 Mais importante do compreender essas divisões do nosso planeta, é entender que elas não encontram-se isoladas umas das outras, de forma que há uma constante troca de material e, principalmente, de energia. Desse modo, podemos considerar a Terra não como um elemento estático, mas sim como um corpo extremamente dinâmico e que apresenta variações conforme a evolução das eras geológicas.







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