População Mundial
Os avanços tecnológicos na medicina, educação e saneamento básico são fatores que contribuem para o crescimento da população mundial.
A população mundial tem apresentado crescimento a cada ano, conforme dados divulgados em 2010, pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o planeta Terra possui 6,9 bilhões de habitantes. No entanto, o ritmo de crescimento populacional vem sofrendo redução. De acordo com as estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a Terra terá pouco mais de 9 bilhões de habitantes em 2050, crescendo a um ritmo anual de 0,33% ao ano. Atualmente, essa taxa é de 2,02%.
O mundo está presenciando uma nova dinâmica demográfica. Os principais fatores responsáveis por esse fenômeno são os avanços tecnológicos na medicina, educação e saneamento básico. Esses três elementos refletem, respectivamente, no aumento da expectativa de vida, redução da quantidade de filhos e queda das taxas de mortalidade infantil.
Atualmente, os 10 países mais populosos do planeta são:
1° - China: 1.354.146.443 habitantes
2° - Índia: 1.198.003.272 habitantes
3° - Estados Unidos: 314.658.780 habitantes
4° - Indonésia: 229.964.723 habitantes
5° - Brasil: 190.755.799 habitantes
6° - Paquistão: 180.808.096 habitantes
7° - Bangladesh: 162.220.762 habitantes
8° - Nigéria: 154.728.892 habitantes
9° - Rússia: 140.873.647 habitantes
10° - Japão: 127.156.225 habitantes
A distribuição populacional por continentes é a seguinte:
1° - Ásia: 4,1 bilhões de habitantes
2° - África: 1,1 bilhão de habitantes
3° - América: 934,3 milhões de habitantes
4° - Europa: 749,6 milhões de habitantes
5° - Oceania: 37,1 milhões de habitantes
6° - Antártica: 4 mil habitantes (no verão) e 900 habitantes (no inverno).
Portanto, o continente asiático abriga mais da metade da população mundial. A população europeia, que já representou mais de 21% da população total da Terra, responde, atualmente, por 10,9%. A Europa apresenta uma taxa de crescimento populacional de apenas 0,1% ao ano. A África, por sua vez, possui a maior taxa de crescimento populacional: 2,3% ao ano, atualmente, abriga 14,9% da população global, e, conforme estimativas da ONU, 21,3% dos habitantes da Terra estarão residindo no continente africano até 2050.
A América Latina apresenta crescimento populacional de 1,3% ao ano; na Ásia, esse número é de 1,1% ao ano; e na Oceania é de 1,2%. Estados Unidos e Canadá apresentam crescimento populacional de 0,9%, no entanto, os fluxos migratórios com destino a esses países é o principal responsável pelo aumento populacional.
Análises demográficas indicam que o crescimento populacional é maior nos países pobres, já os países desenvolvidos (considerados ricos), apresentam baixas médias de crescimento no número da população. De acordo com dados da ONU, entre 2005 e 2010, nas regiões mais desenvolvidas do mundo esse índice foi de 02% ao ano. Nos países que possuem graves problemas no que se refere aos aspectos socioeconômicos (considerados pobres) a taxa de crescimento populacional foi de 2,3% ao ano.
Atualmente, os 10 países mais populosos do planeta são:
1° - China: 1.354.146.443 habitantes
2° - Índia: 1.198.003.272 habitantes
3° - Estados Unidos: 314.658.780 habitantes
4° - Indonésia: 229.964.723 habitantes
5° - Brasil: 190.755.799 habitantes
6° - Paquistão: 180.808.096 habitantes
7° - Bangladesh: 162.220.762 habitantes
8° - Nigéria: 154.728.892 habitantes
9° - Rússia: 140.873.647 habitantes
10° - Japão: 127.156.225 habitantes
A distribuição populacional por continentes é a seguinte:
1° - Ásia: 4,1 bilhões de habitantes
2° - África: 1,1 bilhão de habitantes
3° - América: 934,3 milhões de habitantes
4° - Europa: 749,6 milhões de habitantes
5° - Oceania: 37,1 milhões de habitantes
6° - Antártica: 4 mil habitantes (no verão) e 900 habitantes (no inverno).
Portanto, o continente asiático abriga mais da metade da população mundial. A população europeia, que já representou mais de 21% da população total da Terra, responde, atualmente, por 10,9%. A Europa apresenta uma taxa de crescimento populacional de apenas 0,1% ao ano. A África, por sua vez, possui a maior taxa de crescimento populacional: 2,3% ao ano, atualmente, abriga 14,9% da população global, e, conforme estimativas da ONU, 21,3% dos habitantes da Terra estarão residindo no continente africano até 2050.
A América Latina apresenta crescimento populacional de 1,3% ao ano; na Ásia, esse número é de 1,1% ao ano; e na Oceania é de 1,2%. Estados Unidos e Canadá apresentam crescimento populacional de 0,9%, no entanto, os fluxos migratórios com destino a esses países é o principal responsável pelo aumento populacional.
Análises demográficas indicam que o crescimento populacional é maior nos países pobres, já os países desenvolvidos (considerados ricos), apresentam baixas médias de crescimento no número da população. De acordo com dados da ONU, entre 2005 e 2010, nas regiões mais desenvolvidas do mundo esse índice foi de 02% ao ano. Nos países que possuem graves problemas no que se refere aos aspectos socioeconômicos (considerados pobres) a taxa de crescimento populacional foi de 2,3% ao ano.
COMO SE ESTUDA A EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO
Demografia e recenseamentos
Demografia:
- ciência que estuda a evolução e a distribuição da população humana
Recenseamento (ou Censo):
- recolha de informações demográficas, económicas e sociais sobre a totalidade da população de uma área definida
Importância dos Censos:
- Os Censos permitem saber quantos somos, como somos, onde vivemos e como vivemos, e assim é possível, por exemplo:
- identificar o número de escolas, creches, hospitais e lares de idosos que são necessários e onde;
- saber onde se devem construir vias de comunicação;
- como distribuir as verbas pelas autarquias.
Indicadores demográficos:
- População absoluta
- Natalidade
- Taxa bruta de natalidade
- Índice sintético de fecundidade
- Índice de renovação de gerações
- Mortalidade
- Taxa bruta de mortalidade
- Taxa de mortalidade infantl
- Crescimento natural
- Taxa de crescimento natural
- Saldo Migratório
- Crescimento efetivo
- Taxa de crescimento efetivo
- Esperança de vida à nascença
- Índice de envelhecimento
Nota: os indicadores em taxas percentuais ou permilagens permitem a comparação desses indicadores entre vários países.
Natalidade:
- número de nados-vivos ocorridos num determinado território, num determinado intervalo de tempo.
Fatores que explicam os valores baixos da taxas brutas de natalidade nos países desenvolvidos:
- uso generalizado de métodos contraceptivos
- acesso facilitado ao planeamento familiar
- aumento do nível de instrução, sobretudo da mulher
- maior participação da mulher no mundo do trabalho
- aumento dos custos com a educação dos filhos
- casamentos tardios
- aumento da taxa de divórcios
Fatores que explicam os valores altos da taxas brutas de natalidade nos países em desenvolvimento:
- dificuldades de acesso a métodos contraceptivos
- difícil implementação do planeamento familiar (muitas vezes causadas por questões religiosas, analfabetismo, …)
- baixos níveis de instrução
- papel social da mulher como mãe e dona de casa
- filhos vistos como fonte de rendimento
- casamentos precoces
- poligamia
Índice sintético de fecundidade (ISF)
- número de crianças que, em média, cada mulher tem durante a sua vida fecunda (15 a 49 anos)
Para que serve o índice sintético de fecundidade?
O índice sintético de fecundidade permite verificar se a renovação de gerações está ou não assegurada.
Considera-se que o número de filhos por mulher em idade fértil deverá ser igual a 2,1 (índice de renovação de gerações) para garantir a substituição das gerações.
Mortalidade:
- número de óbitos ocorridos num determinado território, num determinado intervalo de tempo.
Fatores que explicam os valores baixos das taxas brutas de mortalidade nos países desenvolvidos:
- melhores condições de saúde, higiene, alimentação e habitação
Como se explica o aumento destas taxas nos países desenvolvidos nos últimos anos?
Alguns países desenvolvidos registam ligeiros aumentos da taxa de mortalidade devido à elevada percentagem de idosos na sua população.
Fatores que explicam os valores altos da taxas brutas de mortalidade nos países em desenvolvimento:
- más condições de saúde, higiene, alimentação e habitação
- epidemias como a SIDA e conflitos armados
Como se explica a diminuição destas taxas nos países em desenvolvimento nos últimos anos?
As taxas de mortalidade de alguns países em desenvolvimento têm vindo a diminuir devido às melhorias das condições de saúde, higiene, alimentação e habitação, muitas vezes suportada pela ajuda humanitária dos países desenvolvidos.
Porque é a taxa de mortalidade infantil um indicador de desenvolvimento?
A taxa de mortalidade infantil está relacionada com o nível de desenvolvimento dos países pois os seus valores estão associados às condições de assistência médica pré e pós-parto e de um maior cuidado com a higiene e com a alimentação.
Como estas condições são melhores nos países desenvolvidos, as taxas de mortalidade infantil são aí mais baixas, enquanto que os países em desenvolvimento têm piores condições de assistência médica, higiene e alimentação, logo as taxas de mortalidade infantil são mais elevadas.
Crescimento da população
Crescimento natural
CN = Natalidade – Mortalidade
Os valores do crescimento natural permitem saber se a população aumentou, diminui, ou se manteve-se constante:
- Se N > M, a população aumentou
- Se N < M, a população diminuiu
- Se N = M, então a população manteve-se constante
No entanto, o crescimento natural não tem em conta a entrada e a saída de pessoas para dentro ou fora do país.
Saldo migratório
SM = Imigração – Emigração
Imigração: número de pessoas que entram no país (imigrantes)
Emigração: número de pessoas que saem do país para o estrangeiro (emigrantes)
Crescimento efetivo
CE = Crescimento Natural + Saldo Migratório
O crescimento efetivo é o crescimento real da população pois além do crescimento natural também tem em conta as pessoas que entram e saem do país.
Esperança de vida à nascença
- número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver
Onde existem os valores mais altos de esperança de vida à nascença?
Os países desenvolvidos têm valores de esperança de vida à nascença mais elevados devido às melhores condições de saúde, higiene, alimentação e habitação.
Fatores que explicam o aumento da esperança de vida à nascença, sobretudo nos países desenvolvidos:
- generalização de culturas como o milho e a batata
- descoberta de adubos químicos
- descoberta de vacinas e antibióticos
- melhores condições de saneamento básico
Fatores que explicam o aumento da esperança de vida à nascença em alguns países em desenvolvimento após a 2ª Guerra Mundial:
- utilização da penicilina
- vacina da varíola
Disparidade dos valores da esperança de vida à nascença por sexo:
As mulheres, sobretudo dos países desenvolvidos, apresentam uma esperança de vida à nascença superior à dos homens devido:
- características genéticas
- exercício de profissões de menor risco
- hábitos de vida, em geral, mais saudáveis
ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO
Conceitos importantes
Estrutura etária
- repartição da população por idades (classes etárias)
Pirâmide etária
- gráficos de barras horizontais representando a população por grupos de idade e por sexos
Tipos de pirâmides etárias
Estrutura etária jovem
- Base larga
- natalidade alta
- Topo estreito
- E.M.V. baixa
- países em desenvolvimento
Estrutura etária idosa
- Base estreita
- natalidade baixa
- Topo largo
- E.M.V. alta
- países desenvolvidos
Grupos etários
- Jovens (0 – 14 anos)
- Adultos (15 – 64 anos)
- Idosos (+ 65 anos)
Consequências sócio-económicas
Estrutura etária jovem
- dificuldades de acesso à educação e cultura
- aumento do desemprego
- aumento da criminalidade
- falta de recursos para toda a população
Estrutura etária idosa
- elevados gastos com a população idosa (reformas, lares, cuidados de saúde)
- falta de mão-de-obra
- diminuição da população contributiva (menor receita através de impostos)
- dificuldades de inovação em relação ás novas tecnologias
Politicas demográficas
Políticas Natalistas (têm como objetivo a natalidade)
- benefícios fiscais para quem tem filhos
- aumento do abono de família para famílias mais numerosas e outros subsídios
- licença de maternidade ou paternidade
- criação de creches e infantários
Politicas Anti-Natalistas (têm como objetivo diminuir a natalidade)
- distribuição gratuita de contraceptivos
- aconselhamento ao casamento tardio
- legalização do aborto
- aumento do nível de instrução da população
- penalizações sociais para famílias numerosas
- esterilizações e abortos obrigatórios em casos extremos
https://www.obichinhodosaber.com/geografia-8o-evolucao-da-populacao-mundial/ Acesso em 26/03/2020
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