6 ano - Eras Geológicas

Eras Geológicas

  As eras geológicas representam a divisão dos períodos de formação e transformação da Terra e das formas de vida.

 A Terra possui aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Assim, durante todo esse período, ela passou por inconstantes e variadas transformações em suas estruturas, composições e formas de vida. Para organizar e melhor compreender como o processo de formação e transformação do Planeta Terra ocorreu, dividiu-se essa cadeia de acontecimentos nas chamadas eras geológicas.
Observe o quadro a seguir, ele traz a síntese dessa elaboração.
Para entender a tabela geológica, é preciso fazer sua leitura de baixo para cima
Para entender a tabela geológica, é preciso fazer sua leitura de baixo para cima
 Essa periodização do tempo geológico foi realizada – e é ocasionalmente alterada – em função dos achados fósseis e da análise de rochas antigas, que foram datados a partir dos métodos de datação relativos e radiométricos. Desse modo, além dos dois principais éons que compõem a história da Terra, temos as cinco eras geológicas que, respectivamente, foram: Arqueozoica, Proterozoica, Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica.

 É interessante perceber, na análise da tabela acima, o grande período de tempo em que a Terra esteve em formação e não conheceu nenhum tipo de vida: cerca de dois bilhões de anos. Outro aspecto a ser ressaltado é o quanto a formação da humanidade é breve em comparação com os distintos períodos de formação da Terra e das formas de vida que nela habitam.
 Para que se tenha uma ideia, se todas as eras geológicas fossem resumidas em um dia, apenas os últimos três segundos seriam correspondentes ao surgimento do homem e toda a sua história. Nós existimos há cerca de 1,6 milhões de anos, enquanto, por exemplo, o reino dos dinossauros sobre a Terra durou cerca de 100 milhões de anos.
 Assim, conforme essa periodização, a atual época é a do Holoceno, no período Quaternário, da Era Cenozoica, do Éon Fanerozoico.
 Nesse sentido, torna-se importante a diferenciação dos dois tipos de temporalidades científicas: de um lado, temos o tempo geológico, que é sempre medido na casa dos milhões ou até dos bilhões; e, de outro, temos o tempo histórico, com escalas de tempo bem menores, que se constituem desde a formação dos primeiros agrupamentos humanos (pré-história) até a constituição da escrita em diante (história).
O estudo das eras geológicas revela-nos o passado da Terra
O estudo das eras geológicas revela-nos o passado da Terra

9 ano - Europa economia

Economia Europeia


1 – A agricultura, a pecuária e a pesca.

agricultura europeia é produtiva graças à sua alta mecanização e a maior parte da produção é consumida no próprio continente. Cada região do país é especializada em um tipo de produção e a especialização é facilitada pela boa rede comercial existente entre os países europeus.
No norte do continente temos o desenvolvimento da pecuária bovina e suína e a pesca é desenvolvida com destaque na Rússia, Portugal, Espanha, Noruega e Islândia.

2 – A Indústria.

A parte oeste e central da Europa foi pioneira na Revolução Industrial o que atribuiu aos países dessa região as principais regiões industriais. Vale lembrar também que o Plano Marshall obteve papel importante na criação desse espaço dinâmico, já que ele envolve os países que participaram da Segunda Guerra Mundial (Reino Unido, França, Itália e Alemanha).


3 – O setor de serviços.

Esse setor é responsável por 50% da riqueza do continente.
  • Comércio – os principais fluxos comerciais do continente ocorrem com os países desenvolvidos (Japão e EUA). Essa atividade é responsável pelo desenvolvimento de outros serviços como o dos transportes e os serviços bancários.
  • Turismo – o continente europeu é o principal centro turístico mundial e é responsável pela metade da renda gerada pela atividade no mundo todo.
  • Saúde e educação – são serviços importantes financiados pelos governos de quase todos os países.

4 – Nível de desenvolvimento diferenciado.

O continente europeu possui, de forma generalizada, um elevado nível de desenvolvimento econômico e tecnológico, mas há contrastes entre os países devido às suas características históricas, políticas e econômicas. Assim podemos dividir a Europa em três tipos de países:
  • Países de desenvolvimento elevado.
  • Países de desenvolvimento intermediário.
  • Países de desenvolvimento fraco.

5 – Reino Unido.

  • Grandes indústrias têxteis – essa modalidade de indústria tem grande tradição no país que remonta à Idade Média, porém, devido ao reduzido custo da mão de obra, essas indústrias têm se transferido para o Extremo Oriente.
  • Siderurgia – a atividade obteve êxito em razão da grande quantidade de carvão e minério de ferro.
  • Indústria de transformação – as indústrias de transformação de bens são prósperas graças ao sucesso da siderurgia de base.

  Os setores modernos.

  • Indústria petroquímica – se desenvolveu graças à descoberta de reservas petrolíferas no Mar do Norte.
  • Indústria eletroeletrônica – se desenvolveu graças ao desenvolvimento dos sistemas produtivos.
  • Indústria alimentícia – a indústria tem destaque por causa dos alimentos que importa (cerais e soja), a indústria se destaca na transformação de alimentos para o consumo.
6 – França.

  • A agricultura – a França é o país com maior quantidade de áreas agricultáveis do continente. Com exceção de produtos tropicais, o país supre com sua produção as necessidades da população e ainda produzem excedentes. Nessa atividade temos destaque a beterraba e o trigo.
  • Indústria – modernas indústrias do setor têxtil, químico e de produção de máquinas são as mais importantes do país, mesmo com suas jazidas de ferro esgotadas.
  • Energia – grande parte dos recursos energéticos do país são importados (carvão e petróleo), porém um grande projeto de produção de energia termonuclear faz com que o país exporte energia elétrica para outros países.
  • Turismo – A França está entre os três países com o maior fluxo turístico do mundo com dois grandes polos de atração Paris e o litoral mediterrâneo.

7 – Alemanha.

  • Energia e desenvolvimento industrial – o setor industrial alemão é muito desenvolvido graças à abundância de carvão mineral e a sua densa rede hidrográfica.
  • Estímulo à industrialização – os produtos agrícolas são importados devido às poucas áreas cultiváveis do país, mas no ramo industrial o governo alemão incentivou o crescimento das indústrias, o que transformou o a Alemanha no primeiro produtor de máquinas e também tem como destaque as indústrias química, farmacêutica, eletromecânica e de construção mecânica.

8 – Países mediterrâneos.

  • Atividades econômicas comuns – devido aos fatores naturais semelhantes esses países apresentam pontos comuns da economia. Os três países têm destaque na indústria têxtilcalçadista e de revestimentos cerâmicos, assim como o setor turístico também é importante fonte de renda.
  • Portugal – o crescimento industrial do país é recente e só cresceu notavelmente após a sua entrada na União Europeia.
  • Espanha – a indústria se concentra ao norte na Catalunha e no País Basco com destaque para os setores têxtil, siderúrgico, metalúrgico e químico. Nas Astúrias ao norte e ao sul na Andaluzia destaca-se a exploração mineral e Madri é o centro industrial e financeiro do país.
  • Itália – foi o primeiro país mediterrâneo a alcançar um desenvolvimento industrial notável, porém esse desenvolvimento não ocorreu de forma homogênea no território italiano, isso permite que se faça uma divisão do país em três regiões para estudar a sua industrialização, essas são: região Norte e Nordeste, são as mais desenvolvidas, o relevo possibilitou a construção de usinas hidrelétricas além dessa região possuir diversas jazidas de gás natural; região Central, teve o seu dinamismo alcançado recentemente devido ao crescimento das médias e pequenas empresas; e a região Sul permanece basicamente agrária, porém a ajuda econômica da União Europeia tem melhorado os indicadores sociais e econômicos dessa região.

9- Países do Norte Europeu.

Região com clima predominantemente polar e frio cujos países, graças ao relevo, obtêm características semelhantes de produção e se dedicam exclusivamente à pesca, produção de energia hidrelétrica e extração vegetal.
  • Suécia – destaque para as indústrias químicas e siderúrgicas.
  • Finlândia – a principal atividade econômica é a exploração vegetal que foi alongada e desenvolvida graça ao emprego do reflorestamento.
  • Islândia e Noruega – países com o maior IDH do mundo tem a economia baseada na pesca, na Noruega ainda destacam-se a indústria da madeira, da exploração de gás natural e de petróleo.

8 ano - Continente americano

O Continente americano
  América é o maior continente em extensão norte–sul localizado no Hemisfério Ocidental e compreende uma área total de 42.189.120 km2. O continente é habitado por cerca de 902.892.047 pessoas, e nele são faladas diversas línguas, como espanhol, inglês, português, francês, neerlandês e línguas nativas. O continente é constituído por 35 países e 18 territórios independentes. Os países são banhados pelos oceanos Atlântico e Pacífico.

  Esse enorme território é dividido em subcontinentes: América do Norte, América Central e América do Sul. Alguns estudiosos e organizações, como a Organização das Nações Unidas (ONU), consideram apenas a divisão em América do Norte e América do Sul, considerando que ambas são ligadas por um istmo (estreita faixa de terra que liga duas áreas de maior extensão).
  
                                        A América é o maior continente em área norte–sul.



  Outra divisão da América é conhecida como América Latina, uma região que corresponde aos países que falam as línguas derivadas do latim, como o português e o espanhol. Basicamente, a América Latina abrange a região dos países pertencentes à América Central e à América do Sul colonizados pelos portugueses e espanhóis.

  O continente americano era habitado por nativos até a chegada dos europeus. Espanhóis, portugueses, holandeses, franceses e outros povos do Velho Mundo colonizaram a América, e a miscigenação deles com os povos nativos deu origem à população atual do continente. A independência dos países da América do Norte iniciou-se por volta de 1776, já a da América Latina iniciou-se no decorrer do século XIX.

Dados gerais


Continente: América


Gentílico: americano


Países: 35 países e 18 dependências


Extensão territorial: 42.189.120 km2


População: 902.892.047 habitantes


Maior país: Canadá (9.984.670 km2)


Menor país: São Cristóvão e Névis (261 km2)


Idiomas: inglês, espanhol, português, francês, neerlandês e línguas nativas


Subcontinentes: América do Norte, América Central e América do Sul

América do Norte
 América do Norte é formada por três países e localiza-se na parte setentrional do continente americano.

 América do Norte foi inicialmente explorada pelos espanhóis, por volta de 1942. Franceses e ingleses também colonizaram regiões desse subcontinente, o qual se localiza em uma área de 24.709.000 km². Suas fronteiras estão delimitadas, a leste, pelo oceano Atlântico, a oeste, pelo Oceano Pacífico; já ao sul, estão ligadas à América Central, e ao norte, estão ligadas ao Ártico.

 Os países que formam o subcontinente são: Canadá, que é o maior país do subcontinente; Estados Unidos; e México, que é o menor deles. Alguns territórios dependentes também se encontram nele, ao todo são quatro dependências. Vivem nesse subcontinente 579.024.000 habitantes.

 Os países da América do Norte fazem parte de alguns acordos, como o Nafta, substituído em 2018 pelo USMCA (conhecido como Nafta 2.0) — um tratado de livre comércio entre as nações.


América do Sul

América do Sul é formada por 12 países e está na parte meridional do continente americano.

  América do Sul é localizada em sua parte meridional. Ela abrange uma área de 17.819.100 km2 e é habitada por cerca de 388 milhões de habitantes. O subcontinente é banhado pelo Oceano Atlântico, a leste, e pelo Oceano Pacífico, a oeste. Ao norte está limitado pela América Central, e, ao sul, pela Antártida.

  O subcontinente era habitado por povos nativos, sendo encontrado pelos portugueses por volta de 1498. Espanhóis e portugueses exploraram as partes desse território, e, posteriormente, vieram outros povos europeus, uma vez que os recursos naturais aqui encontrados atraíam os colonizadores, fazendo do subcontinente, então, fonte de matéria-prima para a Europa.

  A América do Sul é formada por 12 países e três dependências. Os países são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai, Venezuela. A Guiana Francesa, apesar de estar na América do Sul, é um território ultramarino francês. Os territórios dependentes são: Aruba, Bonaire e Curaçao (Países Baixos), Ilhas Malvinas, Ilhas Geórgia e Sandwich do Sul (Reino Unido).

América Central

América Central une os subcontinentes América do Norte e América do Sul.

  América Central é um subcontinente localizado entre a América do Norte e a América do Sul, compreendendo, portanto, a faixa central do continente americano. É formada por 20 países ístmicos e 16 dependências.

 Os países são: Antígua e Barbuda; Bahamas; Barbados; Belize; Costa Rica; Cuba; Dominica; El Salvador; Granada; Guatemala; Haiti; Honduras; Jamaica; Nicarágua; Panamá; República Dominicana; Santa Lúcia; São Cristóvão e Névis; São Vicente e Granadinas e Trinidad; e Tobago.

 Esse subcontinente abrange uma área total de 742.204 km2 e é habitado por aproximadamente 92 milhões de habitantes. Inicialmente era povoado por indígenas, e depois passou a ser explorado pelos europeus no começo do século XVI. Os povos que habitam essa região falam espanhol, inglês, neerlandês e papiamento, além de várias línguas nativas.

 América Central está localizada geograficamente em uma região de bastante instabilidade. Muitos países são afetados por fenômenos naturais, como furacões e terremotos, os quais devastam muitas áreas e dizimam milhares de pessoas. Ainda, alguns países convivem com os desastres provocados por essas intempéries naturais e têm dificuldade em reconstruírem-se.

7 ano - Atividades industrialização e urbanização do Brasil

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7 ano - Industrialização e Urbanização no Brasil

Urbanização e Industrialização DO BRASIL 



Industrialização e urbanização

Há uma relação direta e também indireta entre os processos de industrialização e urbanização, uma vez que há uma relação mútua de fortalecimento de uma sobre a outra.

Os processos de industrialização e urbanização estão intrinsecamente interligados. Foi com os avanços e transformações proporcionados, por exemplo, pelas Revoluções Industriais na Europa que esse continente concebeu o crescimento exponencial de suas principais cidades, aquelas mais industrializadas. Ao mesmo tempo, o processo de urbanização intensifica o consumo nas cidades, o que acarreta a produção de mais mercadorias e o aumento do ritmo da atividade industrial.

A industrialização é um dos principais fatores de transformação do espaço geográfico, pois interfere nos fluxos populacionais, reorganiza as atividades nos contextos da sociedade e promove a instrumentalização das diferentes técnicas e meios técnicos, que são essenciais para as atividades humanas. A atividade industrial, por definição, corresponde ao arranjo de práticas econômicas em que o trabalho e o capital transformam matérias-primas ou produtos de base em bens de produção e consumo.

Com o avanço nos sistemas de comunicação e transporte – fatores que impulsionaram a globalização –, praticamente todos os povos do mundo passaram a consumir produtos industrializados, independentemente da distância entre o seu local de produção e o local de consumo. Estabelece-se, com isso, uma rede de influências que atua em escalas que vão do local ao global.

Graças ao processo de industrialização e sua ampla difusão pelo mundo, incluindo boa parte dos países subdesenvolvidos e emergentes, a urbanização também cresceu, a ponto de, segundo dados da ONU, o mundo ter se tornado, pela primeira vez, majoritariamente urbano, isto é, com a maior parte da população residindo em cidades, feito ocorrido no ano de 2010 em diante.


Mas como a industrialização interfere na urbanização?

É errôneo pensar que a industrialização é o único fator que condiciona o processo de urbanização. Afinal, tal fenômeno está relacionado também a outros eventos, que envolvem dinâmicas macroeconômicas, sociais e culturais, além de fatores específicos do local. No entanto, a atividade industrial exerce uma influência quase que preponderante, pois ela atua tanto no espaço das cidades, que apresentam crescimento, quanto no espaço rural, que vê uma gradativa diminuição de seu contingente populacional em termos proporcionais.

No meio rural, o processo de industrialização interfere com a produção e inserção de modernos maquinários no sistema produtivo, como tratores, colheitadeiras, semeadeiras e outros. Dessa forma, boa parte da mão de obra anteriormente empregada é substituída por máquinas e técnicos qualificados em operá-las. Como consequência, boa parte dessa população passa a residir em cidades, por isso, elas tornam-se cada vez maiores e mais povoadas. Vale lembrar que a mecanização não é o único fator responsável pelo processo de migração em massa do campo para a cidade, o que chamamos de êxodo rural, mas é um dos elementos mais importantes nesse sentido.



                                    A mecanização do campo contribui para o crescimento das cidades

Além disso, a industrialização das cidades faz com que elas se tornem mais atrativas em termos de migrações internas, o que provoca o aumento de seus espaços graças à maior oferta de empregos, tanto na produção fabril em si quanto no espaço da cidade, que demandará mais trabalho no setor comercial e também na prestação de serviços.

Não por acaso, os primeiros países a industrializem-se foram também os primeiros a conhecer a urbanização em sua versão moderna, tornando-se territórios verdadeiramente urbano-industriais. Atualmente, esse processo vem ocorrendo em países emergentes e subdesenvolvidos, tal qual o Brasil, que passou por isso ao longo de todo o século XX. Segundo a ONU, até 2030, todas as regiões do mundo terão mais pessoas vivendo nas cidades do que no meio rural.

O grande gargalo desse modelo é o crescimento acelerado das cidades, que contribui para fomentar a macrocefalia urbana, quando há o inchaço urbano, com problemas ambientais e sociais, além da ausência de infraestruturas, crescimento da periferização e do trabalho informal, excesso de poluição, entre outros problemas. Estima-se, por exemplo, que até 2020 quase 900 milhões de pessoas estarão vivendo em favelas, em condições precárias de moradia e habitação.

                                                   A favelização é um dos efeitos da urbanização acelerada
                                             Industrialização e urbanização são fatores diretamente relacionados

6 ano - Atividades Fusos Horários

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Estações do ano


Fusos Horários: 




6 ano - Fusos Horários





Fusos Horários: explicação e cálculo


 Os Fusos Horários, também chamados de zonas horárias, são cada um dos 24 fusos traçados por uma linha imaginária de um polo ao outro do globo terrestre.

 A finalidade dessa divisão é de padronizar o cálculo de tempo em todo o planeta Terra.

 Devido a questões geopolíticas, cada nação pode adotar um determinado horário como referência, o que pode levar a distorções.

 Antes dessa metodologia, os relógios eram acertados em cada cidade pela qual se passava ou, como na Idade Média, pelo horário solar aparente ao meio dia.

 Os fusos horários corrigiram isso ao instituir um tempo solar médio. Entretanto, esse processo de padronização teve início somente a partir de 1878, quando Sanford Fleming, a partir de seus estudos de astronomia, propõe a divisão mundo em 24 faixas verticais.

 Posteriormente, em 1884, na "Conferência Internacional do Primeiro Meridiano", realizada por representantes de 25 países em Washington, a padronização planetária da hora é adotada e convencionada.

Conceitos fundamentais para entender os fusos horários

Meridianos

 Os meridianos são as semicircunferências que ligam os polos e dividem o globo terrestre em dois hemisférios: o ocidental (a Oeste do GMT) e o oriental (a Leste do GMT). Eles determinam os múltiplos de 15° que constituem o total de 360° da circunferência terrestre.

 Na intersecção entre estas linhas, que é mais larga na medida em que se aproxima da Linha do Equador, nos teremos um mesmo horário vigorando de Norte a Sul.



Meridiano de Greenwich

 O Meridiano de Greenwich é o marco longitudinal para determinar o “Greenwich Mean Time” (GMT). Portanto, A longitude 0° passaria sobre Greenwich, nas proximidades de Londres. A Leste desse marco, conta-se até 180° positivos e, para Oeste dele, até 180° negativos.



Como calcular os Fusos Horários?


 Esta metodologia leva em consideração o movimento de rotação da Terra, em sentido anti-horário para o Leste. Assim, adiantamos as horas dos fusos a Leste, e atrasamos as horas à Oeste do GMT (Greenwich Mean Time, em português Tempo Médio de Greenwich).

 Assim, para determinar os fusos horários de uma localidade, temos de conhecer suas coordenadas geográficas.

 Para completar a rotação, o planeta Terra leva aproximadamente 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. A proporção é de 1h para cada 15° de rotação, ou seja, 1° a cada 4 minutos.

De tal modo, em 24h, a Terra terá completado o giro 360°.


 Em cada 15º de longitude temos um fuso que equivale à uma hora, sendo o Meridiano de Greenwich o marco zero longitudinal da Terra. Por isso, a partir dele podemos contar as linhas verticais imaginárias (de uma hora cada), que aumenta, se localizada a leste do globo, ou diminui se localizada a oeste.
 As linhas paralelas (latitudes), por sua vez, determinam a largura média dos fusos. Por esse motivo, na linha do Equador o fuso terá 1667 km, enquanto nos trópicos de Câncer e Capricórnio, a largura será de 1529 km. Ela continua diminuindo, até chegar aos polos, onde a largura média dos fusos será de 289,4 km.



9 ano - Quadro natural da Europa

O QUADRO NATURAL DA EUROPA

 A Europa situa-se sobretudo na faixa temperada do globo, sendo situada completamente no hemisfério norte e maior parte no oriente (leste). É cortada no extremo norte da península escandinava pelo círculo polar ártico.
 Nela estão situados aproximadamente 7% das terras emersas de todo o planeta. A Europa forma com a Ásia um grande continente: a EURÁSIA, pois se limita com a Ásia pelos montes Urais (formados por formações antigas).

1. RELEVO:

 O relevo da Europa é formado principalmente por montanhas e planícies. Predomina áreas com menos de 200 metros de altitude.

MONTANHAS:

Formações antigas: predominantemente na região norte (península escandinava) e ao leste. São formações antigas e por isso, já sofreram muito desgaste pelos fatores externos (chuva, vento, neve, etc), sendo assim apresentam altitudes mais modestas e são estáveis geologicamente,ou seja, não apresentam movimentação tectônica. São formações cristalinas.
Natureza da Europa
Formações recentes: são também chamadas de dobramentos modernos. São instáveis geologicamente, sendo possíveis a atividade tectônica, com vulcanismo e terremotos. São formações mais recentes e pouco desgastadas pela erosão, por isso, apresentam altitudes mais elevadas. Estão localizadas ao sul do continente europeu.

PLANÍCIES:

 É a estrutura de relevo que mais se destaca no continente europeu. São predominantemente formadas por bacias sedimentares fluviais, ou seja, que sofreram sedimentação dos rios. Elas facilitam os transporte fluvial e são áreas muito férteis, devido a sedimentação de minerais. São favoráveis à agricultura.

REGIÃO OCIDENTAL:

 É predominantemente formada por áreas de altitudes mais baixas (0/200m), devido a sua formação antiga e/ou sedimentar.

REGIÃO SETENTRIONAL:

 É totalmente formada por formações antigas, com exceção da Islândia. Predomina regiões menos elevadas, com exceção dol Alpes escandinavos, localizados na Noruega e na Suécia. Estes, apresentam fiordes, que são vales invadidos por água. Suas elevações são acompanhadas por vales glaciais formados pela erosão glacial, pois, é uma região muito fria.

REGIÃO CENTRO-ORIENTAL:

 É predominantemente formado por áreas de menor elevação, formadas por bacias sedimentares. É nessa região que estão os montes Urais, um maciço antigo que divide a Ásia e a Europa.ao sul apresenta algumas formações recentes que apresentam maiores altitudes.

REGIÃO MERIDIONAL:

 É formada principalmente por cadeias montanhosas recentes, que apresentam maior elevação. Apresenta também algumas áreas de baixa altitude. Porém, é a região da Europa que concentra as áreas mais elevadas, praticamente totalidade da região é formada por altas altitudes.

2. CLIMA E VEGETAÇÃO:

 Vários fatores influem sobre o clima de uma região, tais como latitude, altitude continentalidade/maritimidade, correntes marítimas, massas de ar. O clima é um fator primordial para a ocorrência da vegetação, pois, dependendo do clima de uma região, este pode então criar ou não condições favoráveis para a existência ou não de diversos tipos de vegetação.
 O clima europeu é predominantemente temperado, uma de suas características marcantes é a presença de quatro estações bem definidas.

EUROPA OCIDENTAL:

 O clima predominante é o temperado oceânico. O litoral apresenta uma menor amplitude térmica, pois, no verão, a água demora mais para aquecer, e no inverno, demora mais para perder calor para o ambiente. O clima temperado oceânico está associado a florestas de folhas caducas, ou cadufólias, que perdem suas folhas no inverno, como proteção ao frio.

EUROPA SETENTRIONAL:

 Há presença dos climas temperado oceânico e continental, subpolar, o extremo norte da península escandinava e frio continental. Os tipos de vegetação são: cadufólia, tundra( vegetação rasteira e com ciclo de vida muito curto, somente enquanto o gelo cobre o solo), apresenta-se no extremos sul da península escandinava e na Islândia, nessas regiões, o clima é muito frio (subpolar). Taiga (floresta de coníferas), que tem aspecto de cone, para que a neve, quando caia escorra. É uma vegetação típica de clima frio.

EUROPA CENTRO-ORIENTAL:

 Nessa região, o clima predominante é o temperado continental, além de frio continental e subpolar mais ao extremo norte, apresenta ainda os climas semi-árido e frio de altitude ao sul. A vegetação é bem diversificada, apresentando: cadufólia (região temperada continental), estepes e estepes semi-áridas (na região semi-árida), vegetação de altitude (na região do Cáucaso, no sul, e nos montes Urais, ao norte). Além de tundra e taiga mais ao norte da região.

EUROPA MERIDIONAL:

 O clima dessa região é o meridional, um clima subtropical, de grande amplitude térmica anual. Sofre influência das massas de ar quente providas do Saara. Elevações ao norte dificultam a presença de massas de ar vindas do norte (ártico). A vegetação também constitui característica diferentes das europeias, pois constitui árvores pequenas e arbustos dotados de espinhos.


3. HIDROGRAFIA:

 A região europeia é formada por uma grande quantidade de rios e de lagos que estão bem distribuídos por todo o território europeu.


REGIÃO OCIDENTAL:

 É uma região que apresenta rios de grande importância, como o TÂMISA, SENA, LOIRE, RÓDANO, ELBA e SPREE. O rio Reno é um rio que cumpre uma grande importância na integração regional. É uma grande hidrovia, de grande importância para o escoamento da produção europeia

REGIÃO SETENTRIONAL:

 É uma região em que se destacam não só os rios, mas também os lagos, que geralmente são de origem glacial, devido às baixas temperaturas de região. Com maior destaque para os rios que nascem nos Alpes escandinavos.

REGIÃO CENTRO-ORIENTAL:

 Dois rios dessa região são os mais importantes da Europa, o Danúbio e o Volga.  O rio Danúbio é o segundo mais extenso da Europa mas o mais importante. Permite o escoamento da produção do centro-leste para o mar negro e depois para o mediterrâneo. O Volga é o mais extenso rio europeu e o segundo mais importante. Ele desemboca no mar Cáspio. Nasce no planalto russo e corta quase toda a Rússia europeia. O rio é de extrema importância para a Rússia, pois é navegável e se liga com os mares Cáspio, Negro e Mediterrâneo, possibilitando o escoamento da produção russa. Seu curso é dificultado no inverno devido ao congelamento de suas águas.

REGIÃO MERIDIONAL:

 Nessa região há apenas rios de importância local, como o rio Tejo, douro, minho, ebro. Apresenta também o rio pó, que é o eixo da hidrografia italiana.

8 ano - Atividade IDH


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8 ano - IDH

IDH - Índice de desenvolvimento humano

  IDH, sigla para Índice de Desenvolvimento Humano, é uma medida de desenvolvimento de um país, que avalia não só os aspectos econômicos mas também sociais, considerando que não é apenas a economia que mede o avanço de uma população. Utilizado como parâmetro mundial, o IDH permite comparar a qualidade de vida de cada país, identificando o seu desenvolvimento socioeconômico e orientando as possíveis medidas a serem tomadas naquilo que se encontra deficiente.

  Todos os anos os países são avaliados, avaliação essa que possibilita a Organização das Nações Unidas interferir, por meio da elaboração de políticas de ajuda humanitária, nos territórios que apresentem essa necessidade.

 No entanto, vale ressaltar que, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano no Brasil (PNUD Brasil), o IDH não deve ser considerado um medidor de felicidade ou o indicador do melhor lugar para viver, pois não leva em consideração todos os aspectos necessários para chegar-se a essa conclusão, como equidade, sustentabilidade, democracia, entre outros.

Quem criou o IDH?

  O IDH foi criado em 1990 por Mahbub ul Haq, economista paquistanês, em colaboração com Amartya Sen, economista indiano e ganhador do prêmio Nobel de economia de 1998. O Pnud — órgão da Organização das Nações Unidas que visa promover o desenvolvimento dos países e acabar com a pobreza — utiliza o IDH como medida comparativa para avaliar os países-membros da organização.

  É hoje um dos principais indicadores do Relatório para o Desenvolvimento Humano (RDH), considerado pela ONU como um importante instrumento no progresso do desenvolvimento humano no mundo. Esse relatório é divulgado nacional, global e anualmente.

→ O que leva em consideração?

  O desenvolvimento de um país geralmente está associado ao seu crescimento econômico medido pelo seu Produto Interno Bruto, que se refere à soma de todos os bens e serviços produzidos durante um determinado período, normalmente um ano. Contudo, não é esse o único aspecto a ser analisado para fazer essa avaliação. Assim, o IDH leva em consideração aspectos que estão relacionados à qualidade de vida, sendo três principais:

 Educação: refere-se ao nível de conhecimento da população. Para isso são observadas as taxas de alfabetização, de escolarização e o grau de instrução que se referem à média de anos de estudos de um adulto (a partir dos 25 anos) e à expectativa de anos escolares para cada criança. Esse resultado mostra como as políticas públicas de cada país atuam na educação a fim de promover o acesso à escola e a diminuição da evasão escolar.

 Saúde: refere-se à qualidade de vida. Para isso é observada a esperança de vida ao nascer, levando em consideração o número de mortes precoces condicionadas ao acesso à saúde, no que tange aos tratamentos, medicamentos e vacinas, às causas da mortalidade infantil e também às taxas de violência.

 Renda: refere-se à possibilidade de um nível de vida com dignidade. Para isso é observado o PIB per capita — que é o Produto Interno Bruto dividido pelo número de habitantes da área, indicando o que cada pessoa produziu. Esse é um indicador do padrão de vida de cada pessoa.


Como é calculado o IDH?

O cálculo do IDH representa a média entre as três dimensões consideradas: educação, renda e saúde.

 O cálculo do IDH é feito anualmente e trata-se de uma média entre as três dimensões consideradas na análise: renda, saúde e educação, tendo cada dimensão o mesmo peso no cálculo a ser realizado. Para cada uma delas, é criado um índice, que seleciona os valores mínimo e máximo, entre 0 e 1, a fim de chegar-se a uma média.|1| Por exemplo:

→ Saúde

  Para chegar-se à média do índice de expectativa de vida de um determinado lugar, dão-se os valores máximo e mínimo. Veja:

 Suponhamos que o valor máximo de expectativa de vida é de 80 anos, e o mínimo, de 20. Verifica-se a real expectativa de vida desse lugar, por exemplo 72 anos. Calcula-se então:

72-20 dividido por 80-20 que resulta em: 0,866

→ Educação

 Para chegar-se à média do índice de escolaridade de um determinado lugar, dão-se os valores máximo e mínimo. O valor máximo é 100% da população alfabetizada, e o mínimo é 0%.

 Suponhamos que a taxa de alfabetização desse lugar seja de 78,6%. Calcula-se então:

78,6 - 0 dividido por 100 - 0 = 0,786

 E assim é feito com os demais índices dessa dimensão, como a taxa de escolarização e o grau de instrução.

→ Renda

 Para chegar-se à média do índice de vida digna por meio do PIB per capita, o cálculo é feito segundo o logaritmo do rendimento. Esse cálculo é mais complexo em valores máximo e mínimo de dólares. É necessário, para tanto, verificar qual o PIB per capita do país. Veja:

 Suponhamos que o PIB per capita seja de US$ 8000, o valor máximo seja de US$ 40.000 e o mínimo de US$ 100. Calcula-se em escala de logaritmo, chegando a um valor aproximado de 0,700.

 Assim, chegando-se às médias de cada dimensão, é feita a média entre os três resultados, obtendo-se então no Índice de Desenvolvimento Humano. Quanto mais próximo de 0 o resultado, pior é a qualidade de vida no país. Ou seja, há deficiências na área da saúde, educação e/ou renda. Quanto mais próximo de 1, melhor é a qualidade de vida no país, mostrando que as políticas públicas bem como a economia vão bem. O IDH é classificado em: baixo, médio, alto e muito alto.


IDH no Brasil

 O IDH brasileiro, segundo o ranking apresentado pela ONU em 2018, é de 0,759, estando na 79º posição entre 189 países, resultado esse classificado como alto desenvolvimento humano. Entre os países da América do Sul, o Brasil apresenta o quinto melhor IDH. Contudo, o país encontra-se estagnado nessa posição há três anos, evidenciando dificuldades tanto econômicas quanto sociais.


 Em 2018 o país apresentou melhoras no que tange à saúde e renda e manteve-se estagnado quanto à educação. A média de anos de escolarização do brasileiro é de 7,8 e mantém-se desde 2016. A média de anos escolares esperada para um adulto é de 15,4 anos. Em 2016 a expectativa de vida dos brasileiros era de 75,5, passando para 75,7 em 2018, o que representa melhoria nas políticas públicas voltadas à saúde.

 Além do Índice de Desenvolvimento Humano do país, há também o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), que analisa também três dimensões: expectativa de vida, educação e renda, assim como o IDH global. Aquele analisa a qualidade de vida nos municípios brasileiros segundo à realidade do país, apontando os desafios regionais bem como as suas potencialidades.

 Segundo o IDHM, os 100 municípios com melhor qualidade de vida encontram-se principalmente na região Sudeste e na região Sul do país. Segundo o Pnud Brasil, São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, lidera o ranking com IDHM de 0,862. A última posição é ocupada por Melgaço, no Pará, com IDHM de 0,418. Para saber mais sobre o assunto, leia nosso texto: IDH do Brasil.

IDH mundial

A Noruega lidera o ranking de IDH mundial, apresentando a melhor qualidade de vida entre os países

  O IDH mundial é liderado por países com alto desenvolvimento humano. Os primeiros dez países do ranking encontram-se nos continentes europeu e asiático. Já os países com baixo desenvolvimento humano estão na Oceania, África e Ásia.

Veja a lista com os melhores e piores IDHs do mundo:


Alto desenvolvimento humano 

Baixo desenvolvimento humano


Noruega – 0,953 

Níger – 0,354


Suíça – 0,944 

República Centro Africana – 0,367


Austrália – 0,939 

Sudão do Sul – 0,388


Irlanda – 0,938 

Chade – 0,404


Alemanha – 0,936 

Burundi – 0,417


Islândia – 0,935 

Serra Leoa – 0,419


Suécia – 0,933 


Singapura – 0,932 

Mali – 0,417


Holanda – 0,931 

Libéria – 0,435


Dinamarca – 0,929 

Moçambique – 0,437

GEOGRAFIA

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